Os pombos que habitam as grandes cidades já são considerados um risco para a saúde pública. Eles se confundem com as arquiteturas das cidades, acham lugares abrigados para fazer ninhos e se multiplicam.
Essa convivência não é nada saudável. O ar contaminado com as fezes dos pombos pode provocar doenças, como a criptococose, uma inflamação no cérebro, que no início tem os sintomas de uma gripe; infecção nos pulmões, a histoplasmose; e, ainda, alergias.
Para tanto a população desta cidades estão sem ter o que fazer, pois matar pombos é proibido por lei, com penas de até cinco anos de prisão. Em Londrina, no Paraná, por exemplo, o problema era tão grave que a prefeitura conseguiu uma liberação do Ibama para abater algumas aves, mas o trabalho ainda não começou. Um decreto municipal proíbe alimentar pombo na cidade e uma alternativa, que está em fase de experiência, é um gel que está sendo aplicado nos galhos das árvores. A esperança é de que, incomodados, os pombos resolvam voar para outros lugares.
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