Apresentação

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Menopausa não aumenta o risco de morte por doenças cardiovasculares, diz pesquisa

Uma nova pesquisa da Universidade Johns Hopkins, publicada nesta terça-feira no British Medical Journal (BMJ), desmente a crença do aumento do risco de morte por doenças cardiovasculares em mulheres depois da menopausa. Em vez disso, os pesquisadores constataram que o envelhecimento por si só - e não o impacto hormonal - explica o aumento do número de mortes.

- Acreditamos que as células e artérias do coração envelhecem como todos os outros tecidos do corpo. Nossos dados mostram que a menopausa não desempenha um papel nesse caso - diz o professor Dhananjay, coordenador do estudo.

Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores analisaram estatísticas de mortalidade entre 1916 e 1945 na Inglaterra, no País de Gales e nos Estados Unidos. Eles acompanharam grupos de pessoas ao longo dos anos e descobriram que, na época da menopausa, em cada grupo, não houve aumento nos índices de mortalidade feminina além da curva normal, prevista por causa do envelhecimento.

Já entre os homens, a curva de mortalidade antes dos 45 anos aumenta cerca de 30% por ano, para diminuir em 5% por ano depois dessa idade - o que poderia ser explicado pelo conceito de encolhimento no comprimento dos telômeros, segundo os pesquisadores. Os telômeros são encontrados no final de cada cromossomo, atuam como escudos que protegem genes importantes e se encurtam cada vez que são copiados, o que ocorre toda vez que as células se dividem. Quando os telômeros se encurtam, há a chance de os genes no final do cromossomo fiquem danificados sem recuperação, levando a efeitos nocivos do envelhecimento.

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