Cerca de 25% dos homens têm um defeito genético que reduz as chances de ter filhos: a falta da proteína DEFB126, que cobre os espermatozoides, permitindo que eles penetrem no sistema reprodutivo feminino. O estudo foi publicado nesta quinta-feira na edição online da "Science Translational Medicine".
- Em 70% dos homens inférteis, a infertilidade não é explicada pela quantidade ou qualidade dos espermas - diz o coordenador da pesquisa, Gary Cherr, da Universidade da Califórnia em Davis.
Um teste para detectar a proteína defeituosa poderia ajudar clínicas de fertilidade a decidir o tratamento mais indicado para os casais.
Os espermas dos homens com a proteína defeituosa parecem normais no microscópio, mas apresentam problemas para nadar, o que fica ainda pior em um gel artificial similar ao muco humano. Quando a proteína é acrescentada ao esperma, as habilidades normais são recuperadas.
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